Análise da viabilidade econômica da apicultura do Instituto Federal de Brasília - Campus Planaltina
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Resumo
O presente trabalho prenuncia a apicultura como indutora dos conceitos e bases epistemológicas da agroecologia, na medida em que essa atividade desperta muito interesse em diversos segmentos da sociedade por se tratar de uma produção que é ambientalmente, socialmente e economicamente sustentável. Apoia ainda uma sustentabilidade fundamentada na incorporação de novas tecnologias que contribua com a manutenção e diversificação dos agroecossistemas. Relaciona processos ecológicos de produção agrícola sustentável com a apicultura, rompendo com lógicas de monocultivos e possibilitando a inserção no mundo do trabalho e geração de renda dos mais diversos segmentos sociais do ambiente rural. Neste sentido, o trabalho objetiva a análise da viabilidade econômica da Unidade de Ensino, Pesquisa, Extensão e Produção (UEP) de Apicultura do Instituto Federal de Brasília – Campus Planaltina, por meio de indicadores e parâmetros econômico-financeiros, como Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Ponto de equilíbrio (PE) e Tempo de Remuneração do Capital (TRC), fazendo a abordagens de Três Cenários onde os coeficientes de cada alternativa possibilitou afirmar qual a melhor alternativa de produção ou empreendimento levando em consideração a criação de abelhas Apis mellifera. Quando confrontamos os resultados dos três Cenários estudados, a alternativa que possui o menor Tempo de Remuneração do Capital (TRC), com 4 meses e 27 dias, e a maior Taxa Interna de Retorno (TIR), com 248,8% coube ao Cenário 2, devido ao correto entendimento de que a UEP Apicultura tem sua função rateada em quatro atividades, Ensino, Pesquisa, Extensão e Produção, fazendo com que todo os custos de bens de capitais, sobretudo os de investimentos, na ordem de R$ 7.726,14, são melhores aproveitados, numa concepção de pluriatividade, assim como se dá com as abelhas e o ambiente natural. Já no Cenário 3, quando considerado seu tempo de “auto pagamento”, esse se mostra inferior ao Cenário 2, com 10 meses e 18 dias, devido seu alto custo de implementação, na ordem de R$ 34.189,54, já que seus custos não foram rateados com o ensino, pesquisa e extensão, somente foi custeado pela produção, porém este apresentou o maior Valor Presente Líquido (VPL), com R$ 77.574,18, superando a VPL do Cenário 2 de R$ 46.911,86. Já o Cenário 1 se mostrou comprovadamente insustentável, com o VPL negativo de - R$ 8.444,54, principalmente por questões de baixa produtividade.

