Caracterização do óleo de baru (dipteryx alata vog.), extraído em prensa manual

Data da publicação

Data da defesa

2024

Permissão de acesso

Diretor

Roteirista

Produtor executivo

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Título do periódico

Volume do periódico

Número da edição do periódico

Página inicial

Página final

Título do Evento

Número da edição do Evento

Nome da instituição

Instituto Federal de Brasília

Editora

Local de edição

Departamento

DOI

ISBN

ISSN

ISMN

Outros identificadores

Resumo

O Cerrado brasileiro é um bioma diversificado, abrigando frutos pouco explorados, dentre eles o baru, proveniente do barueiro (Dipteryx alata Vog.). Este fruto é crucial para a região Centro-Oeste, amadurecendo durante a seca e sustentando a fauna local. Embora encontrado, principalmente nos estados de Tocantins, Goiás e Mato Grosso, o baru é subutilizado na indústria brasileira devido à falta de estudos sobre a conservação de subprodutos da castanha, extração de óleo e aplicações na indústria. Rico em nutrientes e compostos bioativos, o baru destaca-se como fonte promissora de óleos vegetais, com potencial comercial significativo. Apesar dos benefícios à saúde associados ao consumo de sementes de baru, há uma necessidade de mais estudos para explorar seu potencial comercial e contribuir para o desenvolvimento sustentável do Cerrado brasileiro. O estudo proposto busca avaliar e comparar as características físico-químicas, o perfil de ácidos graxos e atividade antioxidante no óleo extraído das castanhas de baru provenientes dos municípios de Formosa-GO e Flores-GO, por uma prensa manual. As amostras foram recebidas das duas regiões, sendo pesadas, embaladas a vácuo e armazenadas no freezer até a realização das análises. As amostras de óleo foram obtidas pela prensagem mecânica a frio da farinha de castanha do baru. A composição centesimal da castanha foi realizada conforme as normas da A.O.A.C (Association of Official Agricultural Chemists) e adaptações de (IAL, 2008). O perfil de ácidos graxos foi obtido conforme a metodologia de Moreira (2018). As análises fitoquímicas, dentre as antioxidantes, foi utilizado a metodologia de Rufino (2007), os fenólicos totais segundo Singleton & Rossi (1965), taninos conforme Makkar (2003) e flavonoides seguindo Meda (2005). Os testes estatísticos escolhidos para validação dos dados foram o t-student e PCA. Ambas as regiões apresentaram níveis dentro do amparo da literatura, sendo em geral maiores aos relatados nas análises de compostos bioativos (Lima 2019; Lemos et al., 2012; Santiago et al. 2018). A análise estatística observou diferenças significativas nas análises da castanha e do óleo, demonstrado pelo estudo das componentes principais que as regiões se separaram. Conclui-se que a metodologia elaborada para extração de baru, demonstrou-se promissora quanto a avaliação da qualidade do extrato etéreo e o teor de óleo removido da castanha. Avaliando a qualidade nutricional da castanha de baru, torna-se viável a implementação de by-product, a base de subprodutos da castanha de baru, visto os elevados teores principalmente de lipídeos insaturados, proteínas e compostos bioativos com capacidade antioxidante.

Descrição

Áreas do conhecimento (CNPq)

CIENCIAS EXATAS E DA TERRA

Referência

BENÍCIO, Arthur Henrique Romeiro Ferreira Araújo. Caracterização do óleo de baru (Dipteryx alata Vog.), extraído em prensa manual. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Química) — Campus Gama, Instituto Federal de Brasília, Brasília, 2024.

Agência de fomento

Link externo

Link multimídia

Coleções