Avaliações físico-químicas dos méis de (apis mellifera) comercializados na central de abastecimento do Distrito Federal S/A (CEASA) e em redes de supermercados do Distrito Federal
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Resumo
O mel é um alimento muito consumido e com valor agregado, tendo por definição legal ser um produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas a partir do néctar das flores ou das secreções procedentes de partes vivas das plantas, que as abelhas recolhem, transformam, combinam com substâncias específicas próprias, armazenam e deixam madurar nos favos da colmeia. A principal forma de comercialização do produto é o mel de mesa, muito apreciado e sujeito a adulterações, sendo algumas delas fraudulentas, envolvendo a adição de açúcares comerciais, xaropes de milho e de frutose, aquecimento e armazenamento inadequados, entre outros. De acordo com normativa legal brasileira, há requisitos mínimos de qualidade que devem ser observados para o mel destinado ao consumo humano direto. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a qualidade físico-química de méis Apis mellifera comercializados nos supermercados e nas feiras livres do Distrito Federal – DF. Os parâmetros analisados foram açúcares redutores, teor de umidade, ºBrix, quantidade de hidroximetilfurfural (HMF), acidez total, reação de Fiehe, lugol, reação de Lund e atividade diastásica. As metodologias empregadas seguiram as normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Um total de 14 amostras de méis de mesa, 14,28% apresentaram valores adequados para açúcares redutores (acima de 65g/100g), e 85,72% abaixo do limite esperado para esse parâmetro. As amostras analisadas possuíam o teor de umidade dentro do limite legal (máximo de 20g/100g), sendo que os sólidos solúveis (ºBrix) tiveram como média 82. Os valores de HMF foram adequados em 78,5% das amostras. Para acidez total, 71,42% das amostras apresentaram-se dentro do permitido. Para as reações qualitativas, 28,5% das amostras apresentaram-se positivas tanto para reação de Fiehe quanto para lugol, e em 21,42% das amostras não possuíam substâncias albuminoides. Das amostras com adulteração em mais de um parâmetro (37,71%), foram realizadas análises de atividade diastásica, sendo que 80% apresentaram à margem da legislação e foram predominantemente encontradas em méis comercializados em feiras. Os resultados experimentais das amostras analisadas indicam possível adulteração dos méis pela adição de xaropes de milho ou de frutose comerciais, superaquecimento e possivelmente armazenamento inadequado, tendo sido esses resultados mais frequentes nas amostras oriundas do CEASA e de feiras livres. Nas amostras de supermercados, a principal alteração observada foi um possível envelhecimento de uma das amostras, cujo teor de HMF, que se encontrava acima do padrão legal, além de um possível armazenamento inadequado, posto que o teste de Fiehe foi positivo.

