Avaliações físico-químicas dos méis de (apis mellifera) comercializados na central de abastecimento do Distrito Federal S/A (CEASA) e em redes de supermercados do Distrito Federal

Data da publicação

Data da defesa

2019-11-18

Permissão de acesso

Diretor

Roteirista

Produtor executivo

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Título do periódico

Volume do periódico

Número da edição do periódico

Página inicial

Página final

Título do Evento

Número da edição do Evento

Nome da instituição

Instituto Federal de Brasília

Editora

Local de edição

Departamento

DOI

ISBN

ISSN

ISMN

Outros identificadores

Resumo

O mel é um alimento muito consumido e com valor agregado, tendo por definição legal ser um produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas a partir do néctar das flores ou das secreções procedentes de partes vivas das plantas, que as abelhas recolhem, transformam, combinam com substâncias específicas próprias, armazenam e deixam madurar nos favos da colmeia. A principal forma de comercialização do produto é o mel de mesa, muito apreciado e sujeito a adulterações, sendo algumas delas fraudulentas, envolvendo a adição de açúcares comerciais, xaropes de milho e de frutose, aquecimento e armazenamento inadequados, entre outros. De acordo com normativa legal brasileira, há requisitos mínimos de qualidade que devem ser observados para o mel destinado ao consumo humano direto. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a qualidade físico-química de méis Apis mellifera comercializados nos supermercados e nas feiras livres do Distrito Federal – DF. Os parâmetros analisados foram açúcares redutores, teor de umidade, ºBrix, quantidade de hidroximetilfurfural (HMF), acidez total, reação de Fiehe, lugol, reação de Lund e atividade diastásica. As metodologias empregadas seguiram as normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Um total de 14 amostras de méis de mesa, 14,28% apresentaram valores adequados para açúcares redutores (acima de 65g/100g), e 85,72% abaixo do limite esperado para esse parâmetro. As amostras analisadas possuíam o teor de umidade dentro do limite legal (máximo de 20g/100g), sendo que os sólidos solúveis (ºBrix) tiveram como média 82. Os valores de HMF foram adequados em 78,5% das amostras. Para acidez total, 71,42% das amostras apresentaram-se dentro do permitido. Para as reações qualitativas, 28,5% das amostras apresentaram-se positivas tanto para reação de Fiehe quanto para lugol, e em 21,42% das amostras não possuíam substâncias albuminoides. Das amostras com adulteração em mais de um parâmetro (37,71%), foram realizadas análises de atividade diastásica, sendo que 80% apresentaram à margem da legislação e foram predominantemente encontradas em méis comercializados em feiras. Os resultados experimentais das amostras analisadas indicam possível adulteração dos méis pela adição de xaropes de milho ou de frutose comerciais, superaquecimento e possivelmente armazenamento inadequado, tendo sido esses resultados mais frequentes nas amostras oriundas do CEASA e de feiras livres. Nas amostras de supermercados, a principal alteração observada foi um possível envelhecimento de uma das amostras, cujo teor de HMF, que se encontrava acima do padrão legal, além de um possível armazenamento inadequado, posto que o teste de Fiehe foi positivo.

Descrição

Áreas do conhecimento (CNPq)

CIENCIAS AGRARIAS

Referência

PRADO, Maria Divina Rodrigues do. Avaliações físico-químicas dos méis de (apis mellifera) comercializados na central de abastecimento do Distrito Federal S/A (CEASA) e em redes de supermercados do Distrito Federal. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnologia em Alimentos) — Campus Gama, Instituto Federal de Brasília, Brasília, 2019.

Agência de fomento

Link externo

Link multimídia

Coleções