Mulheres e agroecologia: resgatando saberes sobre a menstruação diante da natureza cíclica dos ecossistemas
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Resumo
A presente pesquisa aponta para alguns marcos na história evolutiva da humanidade que retratam opressões exercidas sobre as mulheres e a natureza. Discute, em especial, a menstruação como parte do sistema cíclico do organismo feminino e a influência dos estigmas patriarcais sobre este. Aponta para o uso do fluido menstrual como um insumo para ampliar a fertilidade dos solos e, portanto, a oferta de nutrientes para as plantas. Tem como objetivo a investigação da produção de biomassa vegetal diante do uso de fluido menstrual. O procedimento metodológico utilizado compara o peso fresco (PF) de seis diferentes tratamentos com plântulas de agrião (Nasturtium officinale): A (Controle); B (adubação no substrato com solução aquosa de 0% de fluido menstrual + 2 aplicações foliar com fluido diluído a 2,5%), C (adubação no substrato com solução aquosa de 2% de fluido menstrual); D (adubação no substrato com solução aquosa de 2% de fluido menstrual + 2 aplicações foliar com fluido diluído a 2,5%); E (adubação no substrato com solução aquosa de 4% de fluido menstrual) e F (adubação no substrato com solução aquosa de 4% de fluido menstrual + 2 aplicações foliar com fluido diluído a 2,5%). Os resultados obtidos mostram que a produção de biomassa aumentou progressivamente conforme as plantas receberam maiores quantidades de fluido menstrual -- dentro do universo das diluições que foram testadas. O tratamento que apresentou massa (g) superior foi aquele onde se destinou solução com 4% do insumo no solo complementada com as aplicações via foliar com fluido diluído a 2,5%. O estudo sobre o fluido menstrual como um recurso para a ciclagem de nutrientes nos solos apresenta-se como um caminho para a retomada e/ou fortalecimento da consciência ecossistêmica das mulheres em relação ao mundo que as acolhe.

