Modificações nas embalagens de alimentos para atender à população idosa
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Resumo
O objetivo deste trabalho foi analisar, por meio de revisão da literatura, dados sobre o envelhecimento populacional e sobre o comportamento alimentar dos idosos, pertencentes à geração baby boomer, que compreende os nascidos entre 1945 e 1967, buscando identificar como a indústria de alimentos pode adaptar as suas embalagens, incorporando as necessidades e tendências advindas deste público. Para a estratégia de busca, utilizou-se o método de bola de neve, realizando-se a pesquisa inicial na base Google Scholar/Acadêmico, considerando o período entre 2010 e 2021, utilizando-se os termos: ―idoso e ―embalagens de alimentos e ― tendência e ―comportamento e ― Brasil. Além disso, foram consultados relatórios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE para analisar o crescimento e envelhecimento populacional e relatórios de institutos de tecnologia de alimentos para complementar as informações sobre a evolução nas tendências de consumo. Os resultados foram agrupados em três seções: evolução dos indicadores de crescimento e envelhecimento populacional; tendências de comportamento alimentar e necessidades dos idosos; e adaptações que podem ser realizadas pela indústria no desenvolvimento de embalagens visando atender às tendências e necessidades do público idoso. Houve aumento da população com mais de 65 anos, passando de 4,0% em 1980 para 10,9% em 2022, correspondendo a 20,3 milhões de brasileiros, revelando um nicho de mercado para a indústria. Entre as características da população idosa, pertencente à geração baby boomer, tem-se que grande proporção possui baixa renda e escolaridade, vive só, preocupa-se com a dieta e com aspectos de saúde, e possui problemas de saúde, como deficiência motora, neurológica e visual. No desenvolvimento de embalagens para este público a indústria deve pensar no sistema de abertura e refechamento, que deve ser adequado para a força física dos idosos, em embalagens que conservem as propriedades nutricionais e funcionais dos alimentos, e no tipo e tamanho de letras dos rótulos, de forma que atendam aos critérios de legibilidade. Conclui-se que a indústria deve estar atenta a este segmento de mercado, adaptando seus produtos e embalagens.

