Avaliação da atividade antimicrobiana in vitro dos estratos de Babosa (Aloe vera) e Barbatimão (Stryphnodendron barbatiman Martius)
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Resumo
O conhecimento sobre o uso de plantas medicinais tem merecido cada vez mais atenção, devido a gama de informações e esclarecimentos que fornecem a ciência contemporânea sobre as mesmas. As plantas denominadas popularmente de babosa (Aloe vera) e barbatimão (Stryphnodendron barbatiman) são amplamente conhecidas no Brasil, por suas propriedades terapêuticas. O presente trabalho teve como objetivo principal realizar a avaliação da atividade antimicrobiana dos extratos de babosa e barbatimão, através da técnica de difusão em disco. A casca do barbatimão foi coletada no Parque Ambiental Colégio Agrícola de Brasília, localizado no Instituto Federal de Brasília, Campus Planaltina e as folhas da babosa foram coletadas no Jardim Sensorial do Campus. Foi previsto para a extração dos princípios ativos presentes na babosa e no barbatimão o método de arraste a vapor usando um aparato de Clevenger, entretanto, não foi possível extração do óleo essencial. Procedeu-se então a aquisição de extrato de babosa comercial na concentração de 99,7% de pureza e da casca de barbatimão em pó no comércio de produtos naturais. Após testes prévios foram selecionadas as concentrações de 99,7% do extrato de babosa e de 2,5% da casca de barbatimão em pó. Posteriormente, foi efetuada atividade antimicrobiana de soluções preparadas sob diferentes formas para obtenção de extratos de babosa e barbatimão in natura. Os extratos foram testados utilizando-se as cepas de Escherichia coli, Staphylococcus aureus, e Pseudomonas aeruginosa em triplicata e com três repetições. Após a leitura dos resultados, de acordo com os critérios recomendados internacionalmente não foi observado formação de halo de inibição superior a 14 mm para nenhum dos testes realizados, indicando que as cepas padrões usadas foram resistentes as soluções de babosa e barbatimão utilizadas. Foi também avaliado a atividade antifúngica dos extratos através da determinação da inibição do crescimento micelial dos fungos Sclerorotnia Sclerotiorum e Colletrotrichum gloeosporioides. Comparando os valores do percentual de inibição micelial encontrados para os diferentes tratamentos dos extratos de babosa e barbatimão foi possível observar que os extratos de barbatimão apresentaram valores de inibição maiores quando comparado aos valores dos extratos de babosa, assim demonstrando uma promissora atividade antifúngica, que deverá estudada com maior profundidade.

