Aplicação de compostos fenólicos extraídos da casca de pequi em revestimentos comestíveis
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Resumo
Os revestimentos comestíveis são definidos como uma película bioquímica constituída de biopolímeros alimentares como polissacarídeos, ceras (lipídeos) e/ou proteínas que possuem a capacidade de prolongar o tempo de prateleira de frutos e vegetais que amadurecem rapidamente contribuindo com a diminuição do descarte de alimentos. A utilização de uma matriz como a casca de pequi apresenta um potencial para aprimorar a funcionalidade do revestimento devido ao alto teor de compostos com propriedades antioxidantes presentes na amostra. O objetivo do trabalho foi produzir um revestimento comestível enriquecido com os compostos bioativos do extrato para retardar os processos fisiológicos do amadurecimento de alimentos. Para atingir esse objetivo foram produzidas farinhas de diferentes partes da casca de pequi (mesocarpo, exocarpo e pericarpo) que foram submetidas a um processo de liofilização, em seguida avaliadas quanto ao teor de compostos fenólicos, flavonoides, taninos totais, capacidade antioxidante por DPPH e FRAP. Em seguida o extrato liofilizado do pericarpo foi analisado em um HPLC para quantificação de ácido gálico e posterior adição a solução filmogênica composta por cera de carnaúba e tween 80. Os frutos revestidos por aspersão foram analisados quanto ao pH, acidez titulável, sólidos solúveis totais e perda de massa, em seguida os dados coletados foram comparados com amostras não revestidas para observar a influência do revestimento na conservação dos alimentos. Foi possível observar a necessidade de aumentar a concentração da cera de carnaúba e do extrato de pequi na composição dos revestimentos, pois os frutos revestidos não apresentaram uma menor perda de massa em relação ao controle, no entanto as análises fitoquímica e cromatográfica evidenciaram a alta presença de compostos bioativos da casca de pequi ressaltando o seu valor científico e econômico.

