Cafeína no ensino médio: percepção e consumo entre alunos de escola pública
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Resumo
A cafeína é uma substância presente em diversos alimentos, e atua em diferentes tecidos do nosso corpo, sendo relacionada a vários efeitos na saúde humana. A fim de verificar a percepção de adolescentes a esses efeitos, foi aplicado um questionário a alunos voluntários do ensino médio de uma escola pública em Planaltina de Goiás. O estudo envolveu 310 alunos, sendo 169 (54,52%) dos respondentes mulheres e 141 (45,48%) homens. O questionário consistiu em duas partes. A primeira com a coleta de peso, idade, ano e a verificação dos efeitos considerados positivos (desempenho, interação social, aumento de concentração, estado de alerta, energia, ajuda ao desempenhar esportes, diminuição do cansaço físico e mental) e negativos (aumento de irritabilidade, nervosismo, ansiedade, queixas gastrointestinais, vontade de ir ao banheiro, arritmias, dores de cabeça) em escala Likert, e a segunda com a função de estipular o consumo diário de cafeína pela dieta do respondente. O estudo sugere que frequentemente altos valores de consumo (acima de 2,5 mg/kg) de cafeína por quilo diário associou-se com o registro de concordar com os efeitos apresentados, tanto positivamente como negativamente. Entretanto não se obteve valores de correlação significativa entre o aumento de consumo de cafeína e as respostas ao questionário no teste de Pearson. Também foi comparado dois grupos, os adolescentes que consumiam abaixo de 2,5 mg/kg por dia e os que consumiam mais do que esse valor, sendo observado que a questão 3 (concentração), 10 (ansiedade) e 12 (diurese) se mostrou ter mais relação com o alto consumo de cafeína por dia. Em contrapartida, o baixo consumo foi mais expressivo nas questões 4 (estado de alerta) e a 9 (nervosismo). Esses valores apresentaram correlação significativa para as questões 2 (interações sociais) e 5 (aumento de energia física e mental) no teste de Mann-Whitney. Os efeitos positivos, como estado de alerta e concentração, destacaram-se de forma homogênea, e mais frequentes no grupo de alto consumo, que também relatou maior incidência de sintomas como diurese e arritmias, indicando um possível ciclo compensatório de uso. Além disso, constatou-se um aumento de 72,8 mg/kg em 6 anos no consumo médio em comparação aos dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (2017-2018), evidenciando uma tendência preocupante.

