Agroecologia e ancestralidade: diálogos entre saberes religiosos de matriz africana e princípios científicos agroecológicos
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Resumo
A produção agropecuária impulsionada no Brasil pela Revolução Verde alterou de forma drástica a relação da humanidade com a natureza. Paradoxalmente, convivem com esse modelo formas alternativas e subversivas de conceber e viver a relação com a natureza. Para os povos das religiões de matriz africana, a natureza é sagrada. Esse artigo mapeia alguns elementos em que os saberes tradicionais dos povos de terreiro coincidem com os princípios do conhecimento agroecológico, explicitando vínculos entre agroecologia e ancestralidade. Ao mesmo tempo, busca visibilizar pontos de fragilização dos modos de vida das comunidades religiosas de matriz africana, a partir dos quais o projeto capitalista mina as possibilidades de autonomia dessas comunidades. Tais reflexões estão assentadas a partir de vivências junto à comunidade Nzo Jimona Dia Nzambi, localizada no Município de Águas Lindas, estado de Goiás, no entorno do Distrito Federal.