Agricultura familiar no Distrito Federal: uma análise comparativa entre os censos agropecuários de 2006 e 2017
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Resumo
A agricultura familiar, enquanto categoria social, é resultado de um processo histórico de uso e exploração da terra desde a colonização do Brasil, em constante disputa com o modelo agrícola agroexportador e industrial. A marginalização desta categoria não impediu que ela se tornasse responsável por 70% da produção de alimentos para a população brasileira. O comprometimento do agroecólogo e a sua atuação deve ser no sentido de uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente, com uma oferta de produtos limpos, isentos de resíduos químicos entre outros. Enquanto ciência, a agroecologia estabelece bases para a construção de estilos e estratégias para uma agricultura e desenvolvimento rural sustentável. O Censo Agropecuário reúne informações obtidas em campo sobre as características dos estabelecimentos rurais, a produção agropecuária, a ocupação laboral, formas de produção agrícola e pecuária entre diversas outras informações sobre os estabelecimentos agropecuários brasileiros e tem como objetivo principal a formulação de políticas públicas para a área rural. Este trabalho objetiva-se em analisar comparativamente os dados dos dois últimos censos agropecuários, de 2006 e 2017, sob o recorte da agricultura familiar no Brasil e no Distrito Federal. A agricultura familiar no Distrito Federal apresenta um desempenho melhor em relação ao Brasil nas categorias de financiamento rural, assistência técnica rural além de não apresentar um processo de concentração fundiária como constatado nos dados nacionais. O estudo aponta para a importância da criação de assentamentos da reforma agrária para o DF no período entre os censos e como a agricultura familiar permanece em constante disputa com a agricultura não familiar.

