Contribuições do corpo funkeiro para o ensino de dança
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Resumo
O presente trabalho de conclusão de curso discute o funk e sua utilização para uma educação em dança antirracista e anti hegemônica, a partir de uma análise teórica dos temas funk, autoestima e identidade, corporalidade e educação. Com referência metodológica na pesquisa bibliográfica e na escrevivência, termo que surgiu da escrita de mulheres negras como porta-vozes de suas vidas e escritas, apresentado por Conceição Evaristo, divido o trabalho em três partes visando uma análise sucinta da história do funk, destacando suas raízes como movimento cultural e artístico. O trabalho inicia-se com minha trajetória, uma artista e educadora cuja vivência está profundamente conectada à dança periférica negra. Depois, apresento como o funk se configura como um movimento cultural, artístico e social que reafirma identidades negras e atua como um resgate da autoestima daqueles à margem da sociedade. Além disso, discuto a relevância de se integrar o ensino do funk nas salas de aula, em conformidade com a Lei 10.639/03, que prevê o ensino obrigatório da História da África e da cultura afro-brasileira na educação básica. Ao final, o trabalho enfatiza a necessidade de os espaços educativos ouvirem e valorizarem as vozes artísticas das periferias, reconhecendo o funk como uma combinação poderosa de poesia e transformação social.

