Avaliação da regeneração natural de árvores do cerrado para implementação de sistema silvipastoril no IFB - Planaltina
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Resumo
A emissão descontrolada de Gases de Efeito Estufa (GEE) intensifica o aquecimento global e as mudanças climáticas. A pecuária, principal emissora de GEE no Brasil, pode adotar sistemas silvipastoris com vegetação nativa para aumentar o sequestro de carbono, a conservação dos serviços ecossistêmicos e da biodiversidade, gerar benefícios produtivos e o bem-estar animal . O experimento no IFB Planaltina, DF, visa analisar o potencial da implementação desse sistema através das arbóreas nativas regenerantes com Pastoreio Racional Voisin (PRV) em área de 5 hectares. Analisou-se a diversidade, densidade, frequência e dominância das regenerantes em 28 piquetes de 900𝑚 e o impacto do gado nas arbóreas 2 regenerantes em 15 piquetes. Destacou-se as espécies Eugenia dysenterica (Myrtaceae), Machaerium opacum (Fabaceae), e Solanum lycocarpum (Solanaceae) e a família Leguminosae. As interações com ruminantes não causaram diminuição do crescimento nas regenerantes no período seco, mas no período chuvoso sim. Não foi possível associar a altura ou a espécie das regenerantes à intensidade do impacto. A área estudada tem potencial para recuperação e conservação da vegetação nativa em pastagens, pois não apresentou efeitos negativos significativos, como a morte das espécies, mesmo sob PRV. A alta capacidade de regeneração das espécies arbóreas e a diversidade encontrada na área estudada reforçam a importância de estratégias de manejo ecológico para implementação de sistemas silvipastoris no Cerrado. Mais estudos com outros tipos de manejo do gado e em um período maior de acompanhamento são necessários para entender as consequências da interação de ruminantes com as regenerantes nativas nas pastagens para potencializar a formação de sistemas silvipastoris com árvores nativas aproveitando o potencial de regeneração natural.