Aproximações entre o desenvolvimento como liberdade e a economia solidária: um estudo de caso sobre a articulação da teia dos povos
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Resumo
O desenvolvimento quando atrelado predominantemente a aspectos do crescimento econômico do país, do aumento das rendas individuais, da industrialização automatizada, e da modernização artificializada, alinha-se substancialmente à concepção de nação desenvolvida produzida pela visão globalizada e financeirizada. Na perspectiva de Amartya Sen, o desenvolvimento está associado à expansão das liberdades tidas como instrumento fortalecedor de suas capacidades, propiciadoras de oportunidades sociais e formuladoras das disposições político/culturais dos diversos povos e comunidades. Este artigo tem como objetivo relacionar as ideias expostas no livro de Amartya Sen, Desenvolvimento como Liberdade, aos princípios da economia solidária focando na experiência prática de construção e consolidação da Teia dos Povos no Sul da Bahia. A análise do estudo de caso sob esta perspectiva é entender quais estratégias precisam estar no enfoque das políticas de fomento ao que entendemos e tomamos por desenvolvimento dos territórios. Desta análise surge o entendimento que a partir das liberdades instrumentais, das capacidades e oportunidades dispostas, os indivíduos teriam condições próprias de autodeterminarem-se, empreendendo suas potencialidades na busca por satisfazer suas necessidades e gerar qualidade de vida. Os valores de uso e simbólicos, comungados pela Teia dos Povos, estão associados aqui à construção de autonomia dos territórios através das múltiplas concepções de identidade dos povos e comunidades com seus territórios.

