O processo criativo do Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro: uma reinvenção da tradição na cultura candanga
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Resumo
O estudo abordou a reinvenção e manutenção da cultura popular no cerrado brasileiro, exemplificada pelo grupo "Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro". A pesquisa investigou como se dava a gestão do processo criativo do grupo durante a realização de seus festejos mitológicos, com foco específico na "Festa da Abrição", conectada à cultura cerratense. O objetivo geral foi analisar essa gestão, enquanto os objetivos específicos buscaram investigar a incorporação das tradições, mitologias e práticas culturais do cerrado nos festejos, além de entender as etapas do processo criativo do grupo, desde o planejamento até a execução, destacando os elementos que caracterizavam sua singularidade. A metodologia adotou uma abordagem qualitativa, utilizando entrevista semiestruturada, observação participante e levantamento documental, com entrevistas realizadas com o fundador do grupo, Tico Magalhães, e observação participante durante ensaios e apresentações. Este estudo me ensinou valiosas lições sobre como os eventos podem ir além do entretenimento, atuando como veículos de educação e celebração de nossa identidade cultural. Um dos achados centrais foi a maneira pela qual o grupo cria um espaço de aprendizado e troca cultural, não apenas entre os membros, mas também com a comunidade. O estudo foi fundamentado por autores como Renato Ortiz, Gilberto Velho e Darcy Ribeiro, que discutem a reinvenção da tradição e a importância da cultura popular brasileira. Os principais resultados destacaram o impacto cultural significativo do grupo "Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro" na conservação e reinvenção das tradições do cerrado, criando uma mitologia própria e um novo gênero musical, o "Samba Pisado", que contribuem para manter viva a cultura cerratense, além de atuar como um espaço de educação cultural, engajando a comunidade na celebração de sua identidade cultural.

