Percepção de risco de consumidores de queijo tipo minas frescal do Distrito Federal

dc.contributor.advisorDanelon, Mariana Schievano
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2070996542989961
dc.contributor.authorMota, Amanda de Jesus
dc.date.accessioned2025-05-19T14:41:40Z
dc.date.accessioned2025-11-04T14:47:51Z
dc.date.accessioned2025-11-04T15:09:36Z
dc.date.available2025-05-19T14:41:40Z
dc.date.available2025-11-04T14:47:51Z
dc.date.available2025-11-04T15:09:36Z
dc.date.defense2019
dc.description.abstractProdutos lácteos, entre eles, os queijos, estão entre os principais veículos de agentes causadores de surtos alimentares no mundo, devido ao seu rico valor nutricional, ao conteúdo de água disponível e ao seu processamento, que inclui etapas que, se feitas de maneira incorreta, possibilitam a contaminação por microrganismos. Um dos agentes que impulsionam a produção de alimentos microbiologicamente seguros é o consumidor. Atender às suas exigências e expectativas é fundamental para se obter um produto considerado de qualidade. No entanto, este nem sempre está consciente dos riscos envolvidos no consumo de alimentos. Há diferenças entre os riscos mensurados de forma objetiva, por meio da avaliação de condições higiênico-sanitárias durante as etapas de produção, e os riscos percebidos pelo consumidor na escolha de alimentos. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo identificar se consumidores de queijo minas frescal se atentam aos riscos à saúde envolvidos no consumo desse tipo de produto. Para tanto, foram entrevistados 150 indivíduos, abordados nos espaços públicos da Esplanada dos Ministérios, Brasília-DF, utilizando-se questionário envolvendo itens sobre percepção de risco, práticas adotadas quanto à aquisição e ao consumo de queijo minas frescal e variáveis socioeconômicas. Foram realizadas análises descritivas e testes não paramétricos para a comparação de médias, considerando nível de significância de 5%. Entre os resultados, o público entrevistado foi composto por maior proporção de homens (66,0%), com idade entre 26 e 40 anos (42,0%), com ensino superior (51,3%). A maior parcela (56,0%) possuía um consumo esporádico de queijo minas frescal (até 3 vezes por mês). O local de compra mais comum foram os supermercados e mercados (56%), seguidos da aquisição diretamente com o produtor, em feiras e varejões (47,3%) e do comércio ambulante (28,7%). A maioria dos entrevistados adquire o queijo inteiro, em embalagem fechada (76,7%), em pontos de venda que possuem balcão refrigerado (83,3%) e, no domicílio, mantém o produto na geladeira em recipiente próprio com tampa (64,0%), realizando o consumo entre 2 e 6 dias (62,6%). A percepção de risco à saúde no consumo de queijo minas frescal foi reduzida, com média de 2,4 (± 1,6), em uma escala variando entre 1 = nenhum risco e 7 = risco muito alto, sendo que 47,3% dos entrevistados afirmaram não perceber qualquer risco à saúde ao consumir este tipo de produto. Maior preocupação dos consumidores foi observada quando questionados sobre o consumo de queijo minas frescal que apresenta limosidade superficial (média de percepção de risco igual a 6,6 ± 1,1), proveniente de uma embalagem estufada (média de 6,0 ± 1,7) e que fica armazenado fora da geladeira no domicílio (média de 5,6 ± 1,9). Menos riscos envolvidos foram identificados para as situações em que o queijo contém líquido (soro) na embalagem (média de 3,1 ± 2,0) e que permaneceu fora da refrigeração por mais de uma hora, entre o transporte do local de compra e a residência (média de 3,6 ± 1,9). Foram observadas diferenças significativas (p< 0,05) entre as percepções de risco microbiológico e as variáveis sexo, faixa etária e estado civil. Conclui-se que expressiva parcela dos consumidores negligencia os riscos microbiológicos do consumo de queijo minas frescal e que são necessárias estratégias para comunicar adequadamente sobre os riscos e auxiliar o público consumidor nas escolhas alimentares.
dc.description.abstractenDairy products, including cheeses, are among the vehicles of agents implied in foodborne disease outbreaks in the world, which is due to their high nutritional value, available water content, and processing, all of which allow contamination by microorganisms. The production of microbiologically safe foods is driven by the consumer. Meeting their requirements and expectations is essential to obtain a quality product. However, the consumer is not always aware of the risks involved in food consumption, and its risk perception in food choice is usually different from the risks measured objectively, through the evaluation of hygienic-sanitary conditions during the production stages. Thus, the present work aimed to identify whether consumers of fresh cheese perceive health risks involved in the consumption of this type of product. In the current work, 150 individuals were interviewed, addressed in the public spaces of the Esplanade of Ministries, Brasília-DF, using a questionnaire involving items on risk perception, practices adopted regarding the acquisition and consumption of fresh cheese and socioeconomic variables. Descriptive analyses and nonparametric tests were performed to compare means (at a significance level of 5%). Among the results, the interviewed audience was composed of a higher proportion of men (66.0%), aged between 26 and 40 years (42.0%), with higher education (51.3%). The largest share (56.0%) had a sporadic consumption of fresh cheese (up to 3 times a month). The most commonplace of purchase was supermarkets and markets (56%), followed by the acquisition directly with the producer, in fairs (47.3%) and street trade (28.7%). Most respondents purchase whole cheese, in closed packaging (76.7%), at points of sale that have a refrigerated counter (83.3%) and, at home, keep the product in the refrigerator in its own package with lid (64.0%), performing consumption between 2 and 6 days (62.6%). Health risk perception in the consumption of fresh cheese was reduced, with an average of 2.4 (± 1.6), on a scale ranging from 1 = no risk and 7 = very high risk, and 47.3% of the interviewees said they did not perceive any health risk when consuming this type of product. More top consumer concern was observed when they were asked about the fresh eating cheese that presents superficial slime (mean risk perception equal to 6.6 ± 1.1), from a stewed packaging (mean of 6.0 ± 1.7) and which is stored outside the refrigerator in the household (mean of 5.6 ± 1.9). Fewer risks involved were identified for situations in which cheese contains liquid (serum) in the package (mean of 3.1 ± 2.0) and which remained out of refrigeration for more than an hour between the transport of the place of purchase and the residence (mean of 3.6 ± 1.9). Significant differences (p < 0.05) were observed between microbiological risk perceptions and the variables gender, age group, and marital status. It is concluded that a substantial portion of consumers neglects the microbiological risks of fresh cheese consumption and that strategies are needed to communicate about risks and assist consumers in food choices adequately.
dc.identifier.citationMOTA, Amanda de Jesus. Percepção de risco de consumidores de queijo tipo minas frescal do Distrito Federal. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnologia em Alimentos) — Campus Gama, Instituto Federal de Brasília, Brasília, 2019.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ifb.edu.br/handle/1/1769
dc.language.isopor
dc.publisherInstituto Federal de Brasília
dc.publisher.campusCampus Gama
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.initialsIFB
dc.publisher.programTecnologia em Alimentos
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectPercepção de risco
dc.subjectAlimentos - Contaminação
dc.subjectQueijo - Consumo
dc.subject.cnpqCIENCIAS AGRARIAS
dc.titlePercepção de risco de consumidores de queijo tipo minas frescal do Distrito Federal
dc.typebachelor thesis
dc.type.brTrabalho de Conclusão de Curso

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