Cartografia do "di cumê" do moleque
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Resumo
A pesquisa buscou entender e evidenciar as relações territoriais da comunidade inserida no Sítio Histórico Patrimônio Kalunga, Vão do Moleque, relacionando práticas e possibilidades do uso sustentável do Cerrado e sistemas agrícolas. Faz uso de teóricos da Agroecologia para discutir princípios e metodologias baseados no diálogo entre saberes populares e científicos. Para tanto, aplica ferramentas de Diagnósticos Rurais Participativos para conceber produtos a partir da caracterização de saberes e práticas produtivas, extrativistas e alimentares. A maioria delas lida com atividades agrícolas tradicionais, como produção de arroz, mandioca, farinha e criação de animais, além da extração de produtos do Cerrado. Os principais desafios e aspirações dessas famílias estão relacionados ao aumento da produção, à melhoria das condições de trabalho e ao acesso à água, que é um fator crítico para a continuidade de suas atividades e subsistência. Busca por melhorias nas condições de vida, mas também o desejo de fortalecer a produção agrícola de forma sustentável e em harmonia com o ambiente. Este contexto destaca a importância de políticas e investimentos que possam apoiar o desenvolvimento dessas comunidades, promovendo a segurança alimentar, o acesso a recursos básicos e a resiliência frente aos desafios socioambientais. O trabalho evidenciou que a Comunidade Quilombola Kalunga do Vão do Moleque acumulou um conhecimento tradicional de manejo dos bens naturais de forma resiliente e sustentável. A tomada de consciência desse sujeito coletivo de direitos no reconhecimento da titularidade do território, disputa também uma educação e tecnologias apropriadas à realidade dessa comunidade, como a ‘Educação do Campo’ e a ‘Agroecologia’.