O ensino de língua portuguesa na educação profissional e tecnológica: uma abordagem instrumental
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Resumo
Este trabalho teve como foco principal compreender as dificuldades e as necessidades para a aquisição da norma padrão e de usos específicos da língua portuguesa pelos estudantes da Educação Profissional e Tecnológica (EPT). A pergunta que se buscou responder apontou para uma forma mais apropriada de ensinar língua portuguesa para estudantes do Mediotec na área de segurança do trabalho. Para a obtenção dos dados, foi aplicado um questionário com questões objetivas e discursivas denominado “Análise de Necessidades” (AN), instrumento imprescindível para o ensino de línguas na abordagem instrumental e que orientou o desenvolvimento e aplicação do Produto Educacional curso de Português para fins específicos para estudantes de uma escola técnica localizada em uma Região Administrativa do Distrito Federal. Constavam como objetivos identificar, mediante tal análise, as dificuldades dos estudantes no que concerne às habilidades de leitura e escrita; reconhecer os gêneros textuais produzidos por técnicos em segurança do trabalho no exercício da profissão; conhecer as efetivas práticas discursivas do mundo do trabalho, especificamente da área de segurança do trabalho; elaborar material didático que contemple a leitura e a produção de textos orais e escritos na citada área. A metodologia adotada foi a quali-quantitativa com base na pesquisa-ação. A base teórica foi centrada nos estudos sobre a abordagem para fins específicos, conduzidos por Cintra e Passarelli (2008a) e Cintra (2009); linguística funcional, firmados em Furtado da Cunha (2017) e Martelotta (2017); gênero textual, provenientes de Marcuschi (2008). Os dados obtidos orientaram o planejamento das aulas e evidenciam que a AN é um instrumento fundamental para a identificação das necessidades dos estudantes, proporcionando assim a adoção de práticas pedagógicas adequadas que se aproximam da realidade destes e que contribuam efetivamente para a formação de leitores e escreventes hábeis e conscientes do poder que a língua exerce no contexto profissional e em outros âmbitos sociais.