O exercício da cidadania no ensino de geografia: um olhar para a microbacia do córrego Taguatinga
Arquivo(s)
Data da publicação
Data da defesa
Permissão de acesso
Autoria
Orientador(a)
Lattes do Orientador
Diretor
Roteirista
Produtor executivo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Título do periódico
Volume do periódico
Número da edição do periódico
Página inicial
Página final
Título do Evento
Número da edição do Evento
Nome da instituição
Editora
Local de edição
Campus
Departamento
DOI
ISBN
ISSN
ISMN
Outros identificadores
Resumo
As transformações socioambientais vivenciadas pela sociedade brasileira demandam cada vez mais indivíduos conscientes de seu papel social, que compreendam como o atual modelo de produção do espaço geográfico e a atual relação homem-natureza fragilizam a cidadania. A educação, nesse contexto, é compreendida como um dos alicerces da formação desse indivíduo, capaz de se perceber como parte dessa sociedade, um indivíduo com clareza de seus direitos e deveres, apto ao exercício da cidadania. Assim, a geografia escolar contribui para o exercício da cidadania, ao proporcionar, por meio da operacionalização de seus conceitos e temas, espaços para reflexões e debates da produção do espaço geográfico, bem como das contradições geradas no processo. Entre os conceitos geográficos, destaca-se aqui o conceito de paisagem, que, quando trabalhado de forma crítica, permite a observação e o desenvolvimento de análises das inter-relações que são estabelecidas entre os componentes físico-naturais e antrópicos e das consequências dessas relações em diferentes escalas. Nesse sentido, a pesquisa teve como objetivo compreender como a operacionalização do conceito de paisagem a partir da abordagem geossistêmica contribui para o exercício da cidadania. Em sala de aula, ao adotar a abordagem geossistêmica para o estudo da paisagem da microbacia do córrego Taguatinga, teve-se a promoção da complexificação e da operacionalização do conceito de paisagem, o que permitiu análises que superassem a simples descrição ou análise estética. Para isso, foram adotadas ferramentas e linguagens que em conjunto privilegiaram o estudo da paisagem, de modo que os alunos foram estimulados a observar, questionar e refletir como os componentes físico-naturais e antrópicos interagiam entre si. Como resultado, eles desenvolveram um estudo sistematizado das três camadas que compõem a paisagem, destacando suas características, fragilidades e potencialidades, realizando ainda a avaliação do estado ambiental do geossistema e apresentando propostas para as demandas identificadas. Portanto, a análise da paisagem da microbacia do córrego Taguatinga, associada à abordagem geossistêmica, permitiu aos alunos a avaliação das transformações impostas pela atividade humana e como essas transformações impactam a qualidade ambiental e, consequentemente, a qualidade de vida da população.

