Trajetória dos estudantes negros do curso Restaurante e Bar - PROEJA - Campus Riacho Fundo - DF : ingresso, permanência e mundo do trabalho
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Resumo
O presente trabalho é um estudo sobre a trajetória do cidadão negro que volta à escola para concluir o ensino médio no curso Técnico em Restaurante e Bar na modalidade PROEJA no Instituto Federal de Brasília (Campus Riacho Fundo). A pesquisa tem como objetivo construir e analisar e discutir a trajetória desses estudantes durante o acesso, a permanência e o êxito no mundo do trabalho. O estudo foi efetuado levando em consideração os alunos matriculados entre os anos de 2017 e 2021. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quanti-qualitativa e que teve como referencial teórico, sobre a questão racial, em pauta os autores(as): Kabenguelê Munanga (2001), Silvio de Almeida (2019), Sueli Carneiro (2011) e Hélio Santos (2018). Para o trabalho sobre o PROEJA, a pesquisa amparou-se nos trabalhos da professora Mad’Ana Castro (2017, 2011 e 2006). Com relação à permanência e êxito, utilizamos os artigos da professora Simone Gontijo 1 (2009). No contexto histórico de exclusão social de indivíduos negros, analisa-se as reservas de vagas raciais, dados sobre a evasão e a assistência estudantil, refletindo sobre as complexidades envolvidas no acesso e na permanência dos estudantes negros e negras no curso. Feita análise documental para subsidiar questionários e entrevistas com docentes, alunos e egressos. A oralidade foi um importante caminho para buscar histórias do cotidiano junto aos estudantes, possibilitando a escuta dos alunos e egressos por meio de depoimentos orais que resultaram no documentário como produto educacional e síntese dos resultados de pesquisa. Os dados permitiram concluir que o campus cumpre com a reserva de vagas para pretos, pardos e indígenas (PPI), porém os desafios para garantir o direito à educação aos alunos(as) negros(as) no PROEJA vão muito além da reserva de vagas e incluem diversas outras ações e mecanismos sociais que promovam não só o ingresso mas a permanência no curso. Um enfrentamento constante ao racismo estrutural em suas manifestações silenciosas.

