Moreira, Débora Kono TaketaBenício, Arthur Henrique Romeiro Ferreira Araújo2025-05-192025-11-042025-11-042025-05-192025-11-042025-11-04BENÍCIO, Arthur Henrique Romeiro Ferreira Araújo. Caracterização do óleo de baru (Dipteryx alata Vog.), extraído em prensa manual. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Química) — Campus Gama, Instituto Federal de Brasília, Brasília, 2024.https://repositorio.ifb.edu.br/handle/1/1585O Cerrado brasileiro é um bioma diversificado, abrigando frutos pouco explorados, dentre eles o baru, proveniente do barueiro (Dipteryx alata Vog.). Este fruto é crucial para a região Centro-Oeste, amadurecendo durante a seca e sustentando a fauna local. Embora encontrado, principalmente nos estados de Tocantins, Goiás e Mato Grosso, o baru é subutilizado na indústria brasileira devido à falta de estudos sobre a conservação de subprodutos da castanha, extração de óleo e aplicações na indústria. Rico em nutrientes e compostos bioativos, o baru destaca-se como fonte promissora de óleos vegetais, com potencial comercial significativo. Apesar dos benefícios à saúde associados ao consumo de sementes de baru, há uma necessidade de mais estudos para explorar seu potencial comercial e contribuir para o desenvolvimento sustentável do Cerrado brasileiro. O estudo proposto busca avaliar e comparar as características físico-químicas, o perfil de ácidos graxos e atividade antioxidante no óleo extraído das castanhas de baru provenientes dos municípios de Formosa-GO e Flores-GO, por uma prensa manual. As amostras foram recebidas das duas regiões, sendo pesadas, embaladas a vácuo e armazenadas no freezer até a realização das análises. As amostras de óleo foram obtidas pela prensagem mecânica a frio da farinha de castanha do baru. A composição centesimal da castanha foi realizada conforme as normas da A.O.A.C (Association of Official Agricultural Chemists) e adaptações de (IAL, 2008). O perfil de ácidos graxos foi obtido conforme a metodologia de Moreira (2018). As análises fitoquímicas, dentre as antioxidantes, foi utilizado a metodologia de Rufino (2007), os fenólicos totais segundo Singleton & Rossi (1965), taninos conforme Makkar (2003) e flavonoides seguindo Meda (2005). Os testes estatísticos escolhidos para validação dos dados foram o t-student e PCA. Ambas as regiões apresentaram níveis dentro do amparo da literatura, sendo em geral maiores aos relatados nas análises de compostos bioativos (Lima 2019; Lemos et al., 2012; Santiago et al. 2018). A análise estatística observou diferenças significativas nas análises da castanha e do óleo, demonstrado pelo estudo das componentes principais que as regiões se separaram. Conclui-se que a metodologia elaborada para extração de baru, demonstrou-se promissora quanto a avaliação da qualidade do extrato etéreo e o teor de óleo removido da castanha. Avaliando a qualidade nutricional da castanha de baru, torna-se viável a implementação de by-product, a base de subprodutos da castanha de baru, visto os elevados teores principalmente de lipídeos insaturados, proteínas e compostos bioativos com capacidade antioxidante.porAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/BaruÓleo vegetalÁcidos graxosExtração manualCaracterização do óleo de baru (dipteryx alata vog.), extraído em prensa manualbachelor thesisCIENCIAS EXATAS E DA TERRA