Silva, Rodrigo Alves daFreire, Maíra de Sousa2025-05-132025-11-042025-11-042025-05-132025-11-042025-11-04FREIRE, Maíra de Sousa. Avaliação da atividade antimicrobiana e toxidade de alternanthera brasiliana (L) kuntze (amaranhaceae). 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Química) — Campus Gama, Instituto Federal de Brasília, Brasília, 2023.https://repositorio.ifb.edu.br/handle/1/1555A espécie vegetal Alternanthera brasiliana(L) Kuntze, conhecida como Terramicina e Penicilina, é utilizada na medicina tradicional para tratar de diversas enfermidades, os relatos acerca de suas propriedades terapêuticas são inúmeros, destacam-se as propriedades anti-inflamatória, analgésica, antisséptica e antimicrobiana. Tais propriedades fomentam o crescente interesse da comunidade científica. A necessidade de novos antibióticos é o foco de inúmeras linhas de pesquisa das mais diversas áreas, entre elas a química de produtos naturais. A demanda específica por novos antibióticos surge ante a necessidade de combater bactérias que já não respondem como esperado aos tratamentos com os fármacos tradicionais. O uso indiscriminado desse tipo de medicamento, seja pela automedicação ou pela sua incorreta prescrição por parte dos profissionais de saúde, propicia o ambiente ideal para que surjam os chamados mecanismos de resistência bacteriana, um problema sério de saúde pública, que coloca em risco o bem estar e a vida de milhões de pessoas. A pesquisa que originou este trabalho teve como objetivo produzir extratos metanólicos de Alternanthera brasiliana, avaliar a suposta atividade antimicrobiana e o nível de toxicidade desses extratos frente à Artêmia salina. Para avaliar a atividade antimicrobiana realizou-se um estudo in vitro visando testar a capacidade inibitória dos extratos vegetais em duas diferentes concentrações frente às cepas das bactérias Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. A metodologia utilizada para avaliar a toxicidade dos extratos foi a realização do cálculo da sua DL50 após o contato destes com o microcrustáceo marinho, Artêmia salina. No que se refere à atividade antimicrobiana, o extrato metanólico de Alternanthera brasiliana não demonstrou qualquer nível dessa atividade frente às cepas testadas, nas condições experimentais adotadas. Quanto à toxicidade, sua DL50 foi calculada em 1,8% (m/m), deste modo podemos concluir que à medida que a concentração do extrato aumenta sua gradiente de toxicidade também se eleva. Estes resultados confirmam a necessidade em realizar mais estudos sobre a suposta atividade antimicrobiana da espécie, para se confirmar ou refutar sua eficiência no combate aos agentes patológicos que foram testados nesta pesquisa. No âmbito educacional a seguinte pesquisa trouxe inúmeras possibilidades para serem exploradas dentro de sala aula, como os procedimentos para a fabricação de extratos, a importância da pesquisa científica para a sociedade, a interdisciplinaridade entre as diversas áreas de conhecimento humano, como a biologia, microbiologia, bioquímica, farmacologia, medicina e ecologia. Esta contextualização proporciona ao estudante uma visão mais ampla da química e como esta está intimamente ligada a diversos setores da nossa sociedade e ao seu cotidiano.porAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/Atividade antimicrobianaAlternanthera brasilianaArtêmia salinaToxicologia analíticaAvaliação da atividade antimicrobiana e toxidade de alternanthera brasiliana (L) kuntze (amaranhaceae)bachelor thesisCIENCIAS EXATAS E DA TERRA