Fiamoncini, Diane IvaniseNascimento, William Jeferson do2025-09-242025-11-042025-11-042025-09-242025-11-042025-11-04NASCIMENTO, William Jeferson do. Jardins cerratenses - eventos fenológicos, manutenção e manejo de espécies nativas de cerrado típico. 2023. TCC (Graduação) - Curso de Tecnologia em Agroecologia, Instituto Federal de Brasília (IFB) campus Planaltina, Planaltina, 2023.https://repositorio.ifb.edu.br/handle/1/1668As formações savânicas e campestres do bioma Cerrado reúnem inúmeras espécies de alto apelo estético. Devido a lacunas científicas de informações fenológicas, semeadura e manejo para manutenção, as espécies autóctones do cerrado sensu-stricto, potencialmente ornamentais, são pouco presentes em projetos paisagísticos. O presente estudo analisou o crescimento de plantas, a partir do manejo de um jardim cerratense, com atividades voltadas para solo e poda. Houve também a análise de eventos fenológicos. O experimento foi conduzido no Instituto Federal de Brasília (IFB), Campus Planaltina. Para avaliações de manejo de solo considerou-se 3 espécies: Paspalum stellatum, Paspalum vexillarium e Trachypogon spicatus e para manejo de poda 2 espécies: Chamaecrista latistipula e Aldama robusta. Foram instaladas 20 parcelas, onde houve a aplicação de 4 tratamentos, com 3 repetições, envolvendo a análise de fatores como crescimento e recobrimento. Para o manejo de solo cada espécie recebeu os seguintes tratamentos: T0, que significa que não foi realizado nenhum tratamento de solo. T1, onde se aplicou EM (microorganismos eficientes) no solo, que são fungos e bactérias benéficas colhidas de matas nativas próximas do jardim. T2, onde se utilizou 5 cm de cobertura com matéria orgânica de podas de gliricídia (Gliricidia sepium) trituradas no solo da parcela e T3, onde se utilizou a aplicação de EM com 5 cm de cobertura de matéria orgânica de podas de gliricídia trituradas. Para o estudo de poda, cada espécie recebeu os seguintes tratamentos: T0, onde não houve corte de final de ciclo em nenhum período. T1, onde houve corte a 15 cm de altura, medido a partir do solo. T2, onde fez-se o primeiro corte a 15 cm de altura e um segundo corte ao meio do indivíduo, após 6 meses do primeiro corte e tratamento T3, onde houve um corte a 30 cm de altura do solo. A espécie Paspalum stellatum respondeu de maneira mais positiva ao manejo de solo com o uso de microrganismos eficientes e incorporação de matéria orgânica. Já as espécies Paspalum vexillarium e Trachypogon spicatus, quanto à variável recobrimento do solo, preferem que o solo não seja tratado. Aldama robusta e Chamaecrista latistipula responderam de maneira positiva ao serem podadas a 30 cm de altura do solo. Em relação à análise fenológica, todas as 27 espécies do jardim foram observadas, sendo que houve maior presença de flores completas principalmente no período de seca. A espécie Chamaecrista latistipula foi a espécie com maior duração de tempo com flor completa no jardim. Os resultados apontam para uma contribuição para a valorização e o desenvolvimento de uma estética local, bem como a prestação de serviços ecossistêmicos, servindo para o planejamento de projetos paisagísticos com espécies nativas do Cerrado.porCC0 1.0 Universalhttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/ArborizaçãoArquitetura paisagísticaCerradosJardins cerratenses - eventos fenológicos, manutenção e manejo de espécies nativas de cerrado típicobachelor thesisCIENCIAS AGRARIAS